O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, visitou nesta sexta-feira (29) a sede nacional da CTB , onde foi recebido por dirigentes da Executiva Nacional e diversos presidentes de sindicatos filiados à central para uma conversa informal, ocasião em que reafirmou a necessidade de uma pauta conjunta e da unidade do sindicalismo nacional.
“É a partir da unidade que podemos construir uma pauta de reivindicações que garanta mais avanços para os trabalhadores. O Ministério do Trabalho e Emprego quer ser o mediador entre governo, patrões e trabalhadores nesse sentido”, afirmou Brizola Neto.
Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, foi uma honra receber o novo ministro, que na próxima semana completa dois meses à frente da Pasta. O dirigente destacou o ineditismo da visita, parte de um périplo do ministro, que ainda nesta sexta-feira visitou as sedes da Força Sindical e da Fiesp, antes de concluir sua agenda com visitas à UGT e à CUT.
“Para nós, essa sua visita é um gesto importante. Aqui não faremos nenhuma reivindicação, pois para isso iremos solicitar reuniões específicas. Mas é importante destacar que essa unidade das centrais é um elemento fundamental, sempre defendido pela CTB desde sua fundação”, afirmou Wagner Gomes.
Para o presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, o gesto do ministro, ao visitar as centrais, marca uma nova fase na relação entre os sindicalistas e o MTE. “É um inicio totalmente diferente, pois ele mostra outra postura, de bastante diálogo com os trabalhadores”, afirmou.
O secretário de Políticas Sindicais e Relações Institucionais da CTB, Joílson Cardoso, aproveitou a ocasião para expor alguns pontos de vista que norteiam a pauta dos cetebistas junto ao movimento sindical e suas reivindicações ao governo. O dirigente lembrou do apoio incondicional dado pela CTB à então candidata Dilma Rousseff e fez uma defesa da atual Legislação trabalhista do país, com destaque para a unicidade sindical e a contribuição sindical.
“As cobranças que fazemos aqui são para que o governo avance. Precisamos eliminar certos resquícios neoliberais que ainda permeiam diversas estruturas do governo”, disse Cardoso.
Para Wagner Gomes, é preciso que o MTE recupere algumas atribuições que foram deixadas de lado no começo do governo Dilma. “O que queremos é um Ministério forte e esperamos que sua estrutura ganhe musculatura. Sem isso não se revolve nada. Com sua nomeação e com um tratamento igualitário entre as centrais, temos certeza de que o senhor fará uma grande gestão”, afirmou o presidente da CTB.
Fonte: Portal CTB