09/09/2012
PEN: mais um partido político no cenário institucional brasileiro Recém-criado sem alarde, o PEN (Partido Ecológico da Nação) ganhou a adesão de sete deputados federais. Dois já oficializaram e cinco parlamentares se anunciam após as eleições de outubro, para evitar crise nas bases. Com a decisão do TSE sobre o fundo partidário a favor do PSD, o PEN também já poderá receber R$ 50 mil por mês – mas a legenda quer chegar aos milhões em 2014. ‘Se o PT recebe R$ 4 milhões por mês, temos direito a receber uns trocadinhos’, diz o presidente do PEN, Adilson Barroso. Os deputados federais oficiais do PEN são Fernando Francischini (PR), que deixou o PSDB, e João Caldas (AL), recordista na troca de legendas, deixou o PSC. Ele disputou as eleições de 2010 pelo PSDB. Caldas é suplente do deputado Rui Palmeiras (PSDB), que se licenciou do mandato para disputar a Prefeitura de Maceió. O presidente Barroso garante 40 deputados estaduais até dia 15 de setembro. O surgimento do PEN não é uma demanda ideológica, programática ou política do eleitor brasileiro. Esta nova sigla sintetiza, da mesma forma que o PSD também o fez, o esgarçado quadro partidário brasileiro. E sem uma reforma política que ponha alguma ordem nesse problema não perspectiva de mudança qualitativa nas organizações partidárias nacionais. Com o PEN, agora são 30 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujo deferimento pela Justiça Eleitoral se deu no dia 19 de julho de 2012.
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