19/11/2009
40 horas: dirigentes sindicais prometem greve se jornada não for reduzida Dirigentes sindicais prometem uma série de greves e paralisações a partir de 15 de janeiro se a Câmara dos Deputados não votar a proposta (PEC 231/95), que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. A proposta de emenda à Constituição (PEC) está pronta para votação em plenário e ainda não foi apreciado por falta de acordo com deputados representantes do empresariado, que são contrários à redução. "Queremos aproveitar o ano eleitoral", disse o deputado Vicentinho (PT/SP). "É uma luta. Eles [empresários] vão resistir", completou. Trabalhadores e empresários se reuniram com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP), para tentar um acordo. De consenso, apenas a garantia de que não há tempo para a votação este ano - os projetos do pré-sal e o Orçamento devem ocupar a agenda de votações até o recesso no fim do ano. Em busca de um acordo, Temer criou uma comissão para discutir o assunto. Uma das propostas que poderá ser debatida é a que reduz a jornada aos poucos, até chegar ás 40 horas semanais. "Quem senta à mesa, se dispõe a dialogar, admite que se pode construir um marco de entendimento. Ainda há distância entre as posições, mas dá para dialogar", disse o deputado Armando Monteiro (PTB/PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (Fonte: Agência Brasil)
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