19/11/2009
Paulo Nogueira Batista Jr: Crise levou Brasil ao G-20, destaca economista O diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Júnior, destacou como resultado positivo para o Brasil após a crise, o fortalecimento do G-20 e a transformação do grupo em principal fórum de discussões econômicas e de fixação da agenda das instituições financeiras internacionais. "A crise na verdade acelerou mudanças na governança mundial que viriam de qualquer forma, pois o peso dos países emergentes já vinha acontecendo. Para o Brasil foi ótimo, pois é a primeira vez na história que o País faz parte do principal grupo tomador de decisões do planeta", destacou. As declarações foram dadas durante seminário realizado na terça-feira pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio para discutir os desdobramentos da crise financeira global. Paulo Nogueira Batista Júnior disse que ficou impressionado com o desempenho do Brasil diante da crise. "Nunca imaginei que o Brasil conseguiria passar quase sem efeitos pela maior crise desde 1929 e ainda por cima emprestando dinheiro para o FMI. Logo nós que sempre fomos devedores hereditários", disse. O economista recomendou ainda que se tenha cuidado com o excesso de confiança para evitar que bolhas especulativas se desenvolvam, em questões como os juros e o câmbio valorizado do Real. Câmbio e juros Gomes acredita na tendência de aumento da valorização do Real frente ao dólar nos próximos meses. Entre os pontos positivos da economia no momento, Freitas Gomes lembrou que ainda há uma ociosidade da indústria, que vai permitir um aumento da produção sem pressão inflacionária. Já entre os pontos ruins, na opinião do dirigente, está a taxa de juros nacional, que apesar de estar baixa, sempre foi alta e existe o risco de voltar a subir nos próximos meses. "O crédito já está ficando mais caro. Se os juros fizerem o crédito ficar mais caro, isso poderá atrapalhar o nosso comércio e, consequentemente, a economia como um todo." Alianças Outras alianças importantes seriam com países da América do Sul e com os Estados Unidos. Por outro lado, na opinião do economista, os principais adversários das economias emergentes hoje seriam os europeus. "Eles têm pouco mais que um quinto da economia mundial, mas controlam um terço dos votos do FMI e não querem abrir mão disso em benefício dos emergentes", afirmou. Reforma do FMI O diretor explicou que o decreto vai confirmar a última reforma na composição do fundo, que ampliou em 2,5% a representação dos países emergentes entre os votantes do FMI. Na opinião do economista, a proposta precisa ser aprovada pelas duas Casas do Congresso para que o Brasil tenha mais argumentos diante das cobranças, principalmente dos europeus, contra uma nova reforma na composição de cotas do fundo, prevista para 2011. (Fonte: Agência Câmara)
15/05/2020 | Bolsas de Estudo Segundo Semestre 2020 31/10/2019 | ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÃRIA 23/09/2019 | Bolsas de Estudo 2020 14/06/2019 | GREVE GERAL!!! 00/00/0000 | GREVE GERAL 27/05/2019 | MANIFESTAÇÃO NACIONAL 02/05/2019 | HORÁRIO DE ATENDIMENTO 29/04/2019 | Extrema direita avança na Europa 29/04/2019 | Leia a íntegra da primeira entrevista de Lula desde que foi preso 00/00/0000 | Leia a íntegra da primeira entrevista de Lula desde que foi preso... |