Al�m da estimativa para o PIB, a publica��o do BC traz a expectativa para a produ��o industrial, que neste ano deve crescer 8%, o mesmo percentual previsto no boletim anterior. A estimativa dos analistas do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e servi�os produzidos no pa�s, em 2010, passou de 5,08% para 5,20%, segundo informa o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central.

Para 2009, a estimativa de queda do PIB passou de -0,22% para -0,24%. Essas proje��es para o crescimento econ�mico s�o importantes tanto para as empresas quanto para os trabalhadores.

Com mais dinheiro e infla��o em baixa
No caso das empresas, as estimativas servem como indicativo de qual ser� a demanda por seus produtos. Para os trabalhadores, as proje��es sobre o PIB t�m a ver com a disponibilidade de emprego e at� mesmo com as perspectivas salariais do mercado de trabalho.

Al�m da estimativa para o PIB, a publica��o do Banco Central traz a expectativa para a produ��o industrial, que neste ano deve crescer 8%, o mesmo percentual previsto no boletim anterior.
Para 2009, a estimativa � de queda, e passou de -7,62% para -7,58%. A proje��o para a rela��o entre a d�vida l�quida do setor p�blico e o PIB foi alterada de 43% para 42,50%, neste ano, e de 44,80% para 44,25%, em 2009. A expectativa para a cota��o do d�lar permaneceu em R$ 1,75 ao final deste ano.

A previs�o para o super�vit comercial (saldo positivo de exporta��es menos importa��es) para este ano passou de US$ 11,650 bilh�es para US$ 11,3 bilh�es. Para 2009, os analistas esperam por um saldo comercial de US$ 24,2 bilh�es, contra US$ 24,570 bilh�es previstos no boletim divulgado na segunda-feira passada (21).

Para o d�ficit em transa��es correntes (registro das transa��es de compra e venda de mercadorias e servi�os do Brasil com o exterior) neste ano, os analistas mantiveram a estimativa em US$ 40,850 bilh�es. Para 209, foi ajustada a proje��o de deficit de US$ 19,050 bilh�es para US$ 20,110 bilh�es.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que v�o para o setor produtivo do pa�s) subiu de US$ 35 bilh�es para US$ 35,200 bilh�es, em 2010, e permaneceu em US$ 25 bilh�es, em 2009.

Infla��o em baixa
A proje��o dos analistas do mercado financeiro para a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2010, foi mantida em 4,5%, o centro da meta para este ano e 2009.
Essa meta tem limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. A estimativa � do boletim Focus, publica��o semanal do Banco Central (BC), elaborada com base em proje��es dos analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Para 2009, os analistas tamb�m n�o alteraram a estimativa de 4,28%. Cabe ao BC perseguir a meta de infla��o e para isso usa como instrumento a taxa b�sica de juros, a Selic, que atualmente est� em 8,75% ao ano. Ao final de 2010, a previs�o � que a taxa alcance 10,75% ao ano, a mesma estimativa do boletim anterior.
Os analistas tamb�m fazem proje��es para outros �ndices de infla��o. A estimativa para o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe), foi mantida em 4,50% neste ano e alterada de 3,78% para 3,77% em 2009.

Segundo o boletim, foi refor�ada a expectativa de defla��o do �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de -1,30% para -1,32%, em 2009.

Por sua vez, a proje��o para esse �ndice, neste ano, � de infla��o de 4,50%, a mesma estimativa do boletim anterior. Para o �ndice Geral de Pre�os de Mercado (IGP-M), neste ano, a proje��o caiu de 4,50% para 4,43%.

A expectativa para os pre�os administrados, neste ano, foi mantida em 3,5% e para 2009 foi ajustada de 4,40% para 4,36%.

Os pre�os administrados s�o aqueles cobrados por servi�os monitorados, como combust�veis, energia el�trica, telefonia, medicamentos, �gua, educa��o, saneamento e transporte urbano coletivo. (Fonte: Correio do Brasil/iG)