Dirigentes nacionais da CUT, CGTB, CTB, Força e Nova Central se reuniram, nesta terça-feira (16), em São Paulo, ultimando os preparativos para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que tem assembleia marcada para 1º de junho na capital paulista.
Até o evento, que reunirá dezenas de milhares de lideranças sindicais de todo o país, as centrais irão construir um documento a ser entregue aos candidatos à Presidência sobre as propostas da classe trabalhadora.
Entre os pontos principais que vêm sendo debatidos para a conformação da Plataforma da Classe Trabalhadora estão o crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno, a valorização do trabalho com igualdade e inclusão social, o Estado como indutor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental, democracia participativa e universalização dos serviços públicos.
São estes também os eixos que darão o norte para a Jornada Nacional de Debates, que será realizada nos 26 estados e no Distrito Federal pelas centrais e pelo Dieese, de 23 de março a 8 de abril, o que além de antecipar a mobilização, qualificará ainda mais a intervenção dos cerca de 1.500 dirigentes que participarão das mesas.
De acordo com Adeilson Telles, que representou a CUT na reunião das centrais, há uma compreensão comum entre todos os sindicalistas de que é necessário concentrar as energias na defesa do projeto.
"Mais do que não permitir que haja retrocesso, queremos somar forças para pisar no acelerador e aprofundar as mudanças em curso. Para isso é fundamental que tenhamos a presença na nossa assembléia dos milhares de sindicatos do conjunto dos estados, a fim de que o documento aprovado saia com o respaldo necessário", sublinhou.
Sobre os caminhos da negociação rumo à construção de um grande evento, Adeilson lembrou da fábula de Alice no país das maravilhas, quando a menina pergunta ao coelho qual direção a seguir: "depende de onde se quer chegar".
"Por isso, para nós, o fundamental é a unidade e a mobilização da base, a construção de uma plataforma comum que aponte para a disputa de hegemonia", assinalou.
Para Carlos Alberto Pereira, da executiva da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), "o programa comum reflete um amadurecimento do movimento sindical, que valoriza a sua força e o protagonismo da classe trabalhadora em defesa do seu projeto de país: desenvolvido, justo e soberano. Daí a importância de mobilizarmos o maior número de dirigentes sindicais para a nossa Conferência".
Esta compreensão também foi expressa pelo secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pascoal Carneiro, para quem "um número expressivo de sindicatos, vindos de todos os Estados, dará maior densidade política ao ato".
A recomendação das lideranças para que os sindicatos se façam presentes, acrescentou Geraldino dos Santos, da executiva da Força Sindical, será essencial para que o evento ganhe a dimensão necessária da disputa colocada na sociedade.
Na avaliação de Sebastião Soares, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), merece destaque e atenção a comunicação das propostas ao conjunto da sociedade, onde as lideranças sindicais terão um papel fundamental para fazer o contraponto às desinformações da chamada grande mídia.
Enquanto debatem as propostas a serem socializadas no dia 1º de junho, possivelmente em um estádio de futebol, a CUT continua contatando os parlamentares dentro do Congresso Nacional em apoio à campanha pela redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários.
Nesta semana, as centrais voltam à carga junto às lideranças partidárias para que priorizem o tema, cuja aprovação, apontam os estudos, pode gerar 2,2 milhões de novos empregos.
Em defesa da propriedade da União no pré-sal e contra os leilões do petróleo, as centrais vão se somar às mobilizações convocadas para os dias 22, na sede do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, e 29, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Dirigentes nacionais da CUT, CGTB, CTB, Força e Nova Central se reuniram, nesta terça-feira (16), em São Paulo, ultimando os preparativos para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que tem assembleia marcada para 1º de junho na capital paulista.
Até o evento, que reunirá dezenas de milhares de lideranças sindicais de todo o país, as centrais irão construir um documento a ser entregue aos candidatos à Presidência sobre as propostas da classe trabalhadora.
Entre os pontos principais que vêm sendo debatidos para a conformação da Plataforma da Classe Trabalhadora estão o crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno, a valorização do trabalho com igualdade e inclusão social, o Estado como indutor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental, democracia participativa e universalização dos serviços públicos.
São estes também os eixos que darão o norte para a Jornada Nacional de Debates, que será realizada nos 26 estados e no Distrito Federal pelas centrais e pelo Dieese, de 23 de março a 8 de abril, o que além de antecipar a mobilização, qualificará ainda mais a intervenção dos cerca de 1.500 dirigentes que participarão das mesas.
De acordo com Adeilson Telles, que representou a CUT na reunião das centrais, há uma compreensão comum entre todos os sindicalistas de que é necessário concentrar as energias na defesa do projeto.
"Mais do que não permitir que haja retrocesso, queremos somar forças para pisar no acelerador e aprofundar as mudanças em curso. Para isso é fundamental que tenhamos a presença na nossa assembléia dos milhares de sindicatos do conjunto dos estados, a fim de que o documento aprovado saia com o respaldo necessário", sublinhou.
Sobre os caminhos da negociação rumo à construção de um grande evento, Adeilson lembrou da fábula de Alice no país das maravilhas, quando a menina pergunta ao coelho qual direção a seguir: "depende de onde se quer chegar".
"Por isso, para nós, o fundamental é a unidade e a mobilização da base, a construção de uma plataforma comum que aponte para a disputa de hegemonia", assinalou.
Para Carlos Alberto Pereira, da executiva da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), "o programa comum reflete um amadurecimento do movimento sindical, que valoriza a sua força e o protagonismo da classe trabalhadora em defesa do seu projeto de país: desenvolvido, justo e soberano. Daí a importância de mobilizarmos o maior número de dirigentes sindicais para a nossa Conferência".
Esta compreensão também foi expressa pelo secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pascoal Carneiro, para quem "um número expressivo de sindicatos, vindos de todos os Estados, dará maior densidade política ao ato".
A recomendação das lideranças para que os sindicatos se façam presentes, acrescentou Geraldino dos Santos, da executiva da Força Sindical, será essencial para que o evento ganhe a dimensão necessária da disputa colocada na sociedade.
Na avaliação de Sebastião Soares, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), merece destaque e atenção a comunicação das propostas ao conjunto da sociedade, onde as lideranças sindicais terão um papel fundamental para fazer o contraponto às desinformações da chamada grande mídia.
Enquanto debatem as propostas a serem socializadas no dia 1º de junho, possivelmente em um estádio de futebol, a CUT continua contatando os parlamentares dentro do Congresso Nacional em apoio à campanha pela redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários.
Nesta semana, as centrais voltam à carga junto às lideranças partidárias para que priorizem o tema, cuja aprovação, apontam os estudos, pode gerar 2,2 milhões de novos empregos.
Em defesa da propriedade da União no pré-sal e contra os leilões do petróleo, as centrais vão se somar às mobilizações convocadas para os dias 22, na sede do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, e 29, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Por
Leonardo Severo,
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