O pa�s deve ter pelo menos mais cinco anos de ascens�o social, com a entrada de 9,4 milh�es de brasileiros nas \'classes A/B\' at� 2014 e outros 26,6 milh�es na C, segundo a an�lise do economista-chefe do Centro de Pol�ticas Sociais da FGV (Funda��o Getulio Vargas), Marcelo Neri.
O pesquisador tamb�m acompanha a mobilidade social, mas o conceito de classes que ele usa difere do da Cetelem por considerar tamb�m a renda mensal familiar.

Ainda assim, ambos os estudos apontam na mesma dire��o.

"O aumento da escolaridade da popula��o nos permite ser mais otimistas em rela��o ao futuro", diz Neri.

Ele explica que o aquecimento do mercado de trabalho - o que inclui a expans�o de vagas com carteira assinada - e a educa��o podem ser vistos como um "trampolim", amparado pela rede de prote��o proporcionada pelos programas sociais aliados aos fundamentos macroecon�micos do pa�s (como o controle da infla��o e uma situa��o fiscal equilibrada).

A volta do crescimento econ�mico e a gera��o de emprego, ressalta, possibilitaram a redu��o da desigualdade social. "Primeiro o bolo cresceu, depois melhorou a distribui��o", completa.
Apesar da quase estabilidade (-0,2%) do PIB em 2009, houve a cria��o de 995 mil empregos formais. Considerando s� os dados do �ltimo trimestre, a economia cresceu 2% em rela��o aos tr�s meses anteriores. (Fonte: Folha de S.Paulo)