O objetivo do encontro foi mostrar unidade e acenar com um acordo eleitoral cuja formaliza��o est� prevista para o m�s que vem. Antes disso, � preciso resolver entraves em terrenos importantes como Minas Gerais, segundo maior col�gio eleitoral do Pa�s, palco de disputa entre PT e PMDB.

"Eu ouvi com muita alegria da pr�-candidata Dilma que se, eventualmente, o PMDB me indicasse para a vice, ela receberia (a indica��o) com muito agrado", afirmou Temer a jornalistas, ao lado da ex-ministra, ao sair do jantar.

Com muito cuidado, nenhum dos dois saiu da reuni�o proferindo an�ncios. Mas tamb�m n�o h� d�vidas hoje de que o partido de Michel Temer chancelar� seu nome.

A conven��o da legenda ocorrer� somente na segunda semana de junho, quando o casamento ser� sacramentado.

"Considero ele um nome muito importante na quest�o da pr�-candidatura a vice. N�o posso chamar de noivado nem pr�-casamento, porque � uma decis�o que a partir de agora vai amadurecer tamb�m no PMDB. A gente n�o pode nesse momento atropelar nenhum processo", completou a pr�-candidata ao ser questionada.

"Nos interessa a alian�a estrat�gica entre PT e PMDB com vistas � disputa de 2010. Dentro dos nomes apresentados ou cogitados destaca-se o do presidente da C�mara federal...Ele tem todas as credenciais para pleitear a pr�-candidatura a vice", adicionou.

Temer fica fortalecido. Sua indica��o nunca foi vista com entusiasmo no Planalto. A quest�o � que somente ele � capaz de reunir o maior n�mero das for�as partid�rias para fechar a alian�a.

"N�s dois agora temos que fazer muito esfor�o para fazer um ajuste definitivo nos Estados", adiantou o dirigente, para quem ainda s�o necess�rias costuras pol�ticas tamb�m no Par� e na Bahia.

Esse foi o principal passo dado at� agora no sentido de celebrar o cons�rcio nacional com os peemedebistas, maior sigla do Brasil e legenda com maior n�mero de prefeitos e governadores. Maior bancada da C�mara, o partido tem em sua vitrine o maior tempo de TV para propaganda eleitoral.

O encontro ocorreu no mesmo dia em que o PSC, da base de sustenta��o do presidente Luiz In�cio Lula da Silva, decidiu aderir � campanha do pr�-candidato do PSDB, Jos� Serra. Isso dar� a ele cerca de 50 segundos a mais de programa.

O PP, tamb�m do campo governista, � igualmente cortejado por Serra e pode levar a vaga de vice caso decida acomodar-se na coliga��o oposicionista. Nesse caso, o senador Francisco Dornelles (RJ) completaria a chapa.