Dia primeiro de junho pr�ximo entrar� para a Hist�ria do movimento sindical brasileiro. Cerca de 30 mil trabalhadores de todo o pa�s s�o aguardados no Est�dio do Pacaembu, em S�o Paulo, para a realiza��o da Confer�ncia Nacional da Classe Trabalhadora.

O ato est� sendo coordenado por cinco centrais sindicais: CGTB, CTB, CUT, For�a Sindical, NCST e contar� tamb�m com a participa��o de partidos pol�ticos e de entidades dos diferentes movimentos sociais.

A proposta � que, depois das interven��es dos representantes dessas organiza��es pol�ticas e sociais, seja aprovada uma AGENDA DA CLASSE TRABALHADORA � PARA UM PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO COM SOBERANIA E VALORIZA��O DO TRABALHO.

O documento, em fase final de elabora��o, cont�m seis eixos estrat�gicos: 1. Crescimento com Distribui��o de Renda e Fortalecimento do Mercado Interno; 2. Valoriza��o do Trabalho Decente com Igualdade e Inclus�o Social; 3. Estado como Promotor do Desenvolvimento Socioecon�mico e Ambiental; 4. Democracia com Efetiva Participa��o Popular; 5. Soberania e Integra��o Internacional; 6. Direitos Sindicais e Negocia��o Coletiva.

Esse documento, que deve ser aprovado pelos trabalhadores nesta ter�a-feira, servir� de instrumento para a interven��o dos trabalhadores nas batalhas pol�ticas futuras, com destaque para a sucess�o presidencial.

O conte�do das propostas indica que a imensa maioria do sindicalismo nacional se posiciona contra o retrocesso neoliberal e em defesa da continuidade e aprofundamento das mudan�as progressistas inauguradas com o governo do presidente Lula.

O texto ser� entregue a todos os postulantes � presid�ncia da Rep�blica, mas h� uma clara converg�ncia das lideran�as sindicais no sentido de cerrar fileiras em torno de Dilma, lideran�a pol�tica que melhor encarna as demandas atuais dos trabalhadores.

Depois da Conclat de 1981, est� ser�, sem d�vida, a mais importante atividade do sindicalismo brasileiro, coroando todo um processo de luta e unidade das centrais sindicais. N�o � mera coincid�ncia, portanto, os novos ataques da m�dia conservadora contra o movimento sindical.

Esses porta-vozes do neoliberalismo sabem que a for�a unida dos trabalhadores e a ampla coaliz�o pol�tica em torno da candidatura Dilma est�o sepultando os sonhos deles e das vi�vas da �Era FHC� de voltarem ao comando do pa�s.

Nivaldo Santana � vice presidente da CTB