O setor de servi�os cresceu a taxas superiores �s da economia em 2008. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) avan�ou 5,1%, os servi�os n�o financeiros registraram aumento de 18,8% na receita operacional l�quida, que saiu de R$ 572 bilh�es em 2007, para R$ 680 bilh�es em 2008, o que representou um crescimento real de 13,1%, descontada a infla��o do per�odo.

Os dados fazem parte da Pesquisa Anual de Servi�os (PAS) 2008 divulgada, nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Segundo o trabalho, o Brasil tinha 879.691 empresas de servi�os em 2008, um aumento de 10% em rela��o a 2007 (793.928 empresas), excetuando as ligadas � �rea financeira.

O setor era respons�vel, dois anos atr�s, pela gera��o de 9,23 milh�es empregos, contra 8,37 milh�es em 2007, um ganho de 860 mil vagas.

O segmento que mais se destacou foi o de servi�os de informa��o e comunica��es, que abrange telecomunica��es, tecnologia da informa��o, servi�os audiovisuais, edi��o, ag�ncias de not�cias e servi�os de informa��o.

Em 2007, o segmento empregava 687 mil trabalhadores, passando para 726 mil no ano seguinte, com a cria��o de 39 mil vagas. A receita com servi�os de informa��o e comunica��o em 2008 foi de R$ 203,5 bilh�es, representando 29,9% do total ante R$ 178,1 bilh�es em 2007 - crescimento de 14,2%.

O setor que registrou o maior n�mero de pessoas empregadas foi o de servi�os profissionais, administrativos e complementares, que absorveu 39,5% do total do pessoal empregado, ou 3,6 milh�es de pessoas.

Da mesma forma, foi o que obteve a maior massa salarial, com R$ 44 bilh�es, contra R$ 22 bilh�es do setor de servi�os de informa��o e comunica��o que, entretanto, registrou a maior m�dia salarial: 7,4 sal�rios m�nimos.