27/01/2009
F�rum social alertou ao mundo sobre crise financeira, diz Oded Grajew
As oito edi��es do F�rum Social Mundial (FSM) "avisaram" ao mundo sobre o colapso do modelo econ�mico que gerou a crise financeira internacional que os mercados vivem atualmente. A avalia��o � de Oded Grajew , um dos idealizadores do FSM. Nesta ter�a-feira (27), ele participou de entrevista coletiva em Bel�m. At� domingo (1�), a capital paraense ser� a sede da megareuni�o.
Grajew rebateu as cr�ticas de que o FSM � uma inst�ncia de reclama��o, que n�o prop�e solu��es. Segundo ele, as alternativas foram apontadas ao longo dos anos, mas n�o tiveram repercuss�o entre os respons�veis pelas pol�ticas p�blicas e pelos investimentos mundiais. "Diziam que os recursos eram limitados. Agora na crise, de repente, apareceram trilh�es de d�lares para socorrer montadoras, bancos e empresas falidas e que poderiam ter sido usados para combater a pobreza, melhorar sa�de, a educa��o", argumentou. Na avalia��o de Grajew, o dinheiro repassado at� agora a empresas e institui��es financeiras para amortecer os impactos da crise seria "mais que suficientes" para combater a fome, a pobreza e melhorar o acesso � sa�de e � educa��o no planeta. O ativista atribuiu parte da falta de visibilidade para as propostas do F�rum � cobertura da imprensa, que, segundo ele, tenta "folclorizar" a reuni�o. A representante do F�rum Social Europeu, a italiana Rafaela Bolini, lembrou que nas primeiras edi��es do megaevento os movimentos sociais e organiza��es da sociedade civil que "denunciavam a globaliza��o neoliberal e o mercado capitalista" sofreram criminaliza��o e at� repress�o pol�tica. "E a den�ncia era verdade. A den�ncia dos perigos para a humanidade, para o planeta e para a natureza era verdadeira. E estamos aqui porque essa realidade precisa ganhar visibilidade", enfatizou Rafaela. Um dos desafios do FSM, segundo Rafaela, � evitar a fragmenta��o e construir propostas e alternativas � crise. "A solu��o para esta crise n�o ser� real se vier dos mesmos que a criaram", avaliou. "A constru��o de um novo mundo vai estar em nossa m�os, cabe a n�s constru�-lo. Temos um desafio monumental pela frente. Nosso desafio � repensar o desenvolvimento, mas com direito � esperan�a, � ousadia, � utopia", acrescentou o soci�logo C�ndido Grzybovski, do Instituto Brasileiro de An�lises Sociais e Econ�micas (Ibase) e tamb�m membro do Conselho Internacional do F�rum. Uma caminhada pelas ruas de Bel�m hoje � tarde vai abrir oficialmente o FSM. A organiza��o do megaevento espera reunir mais de cem mil pessoas. At� o dia 1�, mais de 2,4 mil atividade est�o programadas. (Fonte: Ag�ncia Brasil) ![]()
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