06/10/2010
Elei��es 2010: PV definir� em 17 de outubro apoio no segundo turno ![]() A conven��o ser� em S�o Paulo, em local ainda n�o definido. De acordo com o coordenador da campanha de Marina, Jo�o Paulo Capobianco, a decis�o ser� tomada por cerca de 90 delegados com direito a voto na conven��o. O grupo dos delegados ser� formado por 15 pessoas de fora do partido (Movimento Marina Silva, intelectuais e religiosos), por toda a executiva nacional (composta por cerca de 40 dirigentes), por candidatos ao Senado e ao governo pelo PV (mesmo os que n�o conseguiram vaga) e tamb�m por deputados federais eleitos. Segundo o coordenador da campanha de Marina, o nome de todos os delegados, incluindo as pessoas de fora do partido, ainda ser�o divulgados. Questionado se todas as religi�es teriam representantes, o presidente nacional da legenda e deputado federal eleito por S�o Paulo, Jos� Luiz Penna, afirmou: "Ter� evang�licos, cat�licos (...). Temos uma pol�tica clara contra intoler�ncia religiosa. Temos a espiritualidade como postura", disse. Nesta quarta-feira (6), o PV convidou jornalistas para explicar como ser� definido o apoio no segundo turno. Al�m de Penna e Capobianco, participou tamb�m o vereador e deputado federal eleito pelo Rio, Alfredo Sirkis, que coordenou a campanha de Marina antes da oficializa��o da candidatura. De acordo com Sirkis, h� tr�s posi��es que podem ser definidas na conven��o: apoio � ex-ministra Dilma, apoio ao ex-governador Serra ou a "n�o participa��o no processo eleitoral". "No primeiro turno, voc� vota no seu candidato do cora��o. No segundo turno, escolhe por exclus�o. Pode haver, com raz�o, a decis�o de n�o escolher nenhum dos dois", disse. "Participar do segundo turno n�o significa aderir a um lado ou outro. N�s podemos chegar a um resultado sem nenhuma alian�a. Alian�a com um projeto e n�o com um candidato", completou Capobianco. Os dirigentes, no entanto, rejeitaram a palavra neutralidade. "Voto neutro jamais defendemos, podemos dizer voto independente. (...) A participa��o ser� ativa. Apoiando programa e defendendo que explicitem as propostas aos 20 milh�es que votaram em Marina", disse Capobianco. Questionado se a rejei��o � palavra neutralidade era apenas sem�ntica, ele completou: "ser� uma postura independente. Pode se elogiar um candidato pelo programa sem aderir. Apoio gera apoio formal", disse. Penna explicou que ser� poss�vel que militantes e dirigentes discordem da posi��o adotada na conven��o. No entanto, n�o poder�o usar s�mbolos do partido ao se manifestar e ter�o de deixar claro que se trata de opini�o pessoal. Marina Silva disse nesta quarta, em entrevista � r�dio Jovem Pan, que a decis�o do PV sobre qual candidato apoiar n�o ser� un�nime. "Em um partido como o PV n�o tem como imaginar, at� pela diversidade que temos, ter um processo un�nime, �nico", disse. Ela obteve 19.636.359 votos no primeiro turno, o equivalente a 19,33% dos votos v�lidos, e ficou em terceiro lugar na disputa. J� foi procurada por PT e PSDB, que consideram importante um eventual apoio da candidata do PV. Propostas Alfredo Sirkis afirmou que, antes de defini��o do apoio, o PV pedir� que os candidatos a presidente incorporem as propostas de Marina, mas n�o haver� exig�ncia de que se incorpore tudo. "N�o � ame-o ou deixe-o. N�o � faca no pesco�o. (...) Evidentemente que v�o ter que incorporar grande parte do programa e julgaremos o teor das discuss�es." Ele disse que os dois candidatos do segundo turno "n�o t�m programa de governo", em refer�ncia ao fato de Serra ter protocolado discursos no lugar do programa e de Dilma ter apresentado um documento do PT e depois substitu�do o documento por outro sem os pontos pol�micos. Penna disse que o objetivo � que haja um aproveitamento das propostas. "Fizemos 36 [deputados] estaduais, 15 [deputados] federais. � um momento maravilhoso. Queremos aproveitar o prest�gio das urnas no futuro programa de governo dos candidatos." \\\'Incoer�ncia\\\' Questionado se ser� uma incoer�ncia caso o PV apoie um dos dois candidatos, j� que Marina disse durante a campanha do primeiro turno que os dois eram iguais, o presidente nacional da legenda respondeu: "N�o � s� no Brasil. Internacionalmente, tamb�m buscamos alian�as no campo da social-democracia e [PT e PSDB] s�o dois campos da social-democracia. [Definir por um ou por outro] n�o causaria estranheza. (...) Marina reconheceu publicamente os avan�os dos 16 anos da social-democracia, tanto do governo FHC quanto do governo Lula". Os dirigentes tamb�m n�o quiseram responder se ter�o cargos em um eventual governo, caso decidam pelo apoio a um dos dois candidatos. "Discuss�o de governo � posterior ao segundo turno. Somos pol�ticos, n�o futur�logos", disse Sirkis. Ele tamb�m evitou dizer se o PV espera que Marina volte a se candidatar em 2014: "2014? A nossa capacidade de especular n�o vai t�o longe". ![]()
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