08/12/2010
Centrais sindicais se reúnem com Argello e pedem mínimo de R$ 580
As centrais sindicais estiveram como relator-geral do Orçamento da União, senador Gim Argello (PTB-DF), na última quinta-feira (4), em Brasília, para formalizar o pedido unitário de um salário mínimo de R$
O valor do mínimo de 2011 está sendo negociado em razão dos efeitos da crise financeira - gerada nos países centrais no final de 2008 até meados de 2009 - sobre o Produto Interno Bruto (PIB), que acabou sendo ligeiramente negativo no ano passado. Por um acordo do governo Lula com as centrais, o mínimo deveria ser reajustado tendo como base a inflação mais o percentual de crescimento do PIB de dois anos antes. "Estamos trazendo o número de R$ 580 porque é a inflação mais o PIB de 2010. Queremos continuar com a política de aumento real do mínimo que tem dado certo", argumenta o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (Paulinho). "Não descartamos também um acordo que estabeleça um índice para os próximos dois anos, desde que seja vantajoso para o trabalhador", diz Paulinho. Antes do encontro com o relator do orçamento, representantes dos trabalhadores que vieram de todo País para acompanhar a reunião caminharam pelos corredores do Congresso Nacional empunhando cartazes pedindo "Reajuste Já". Mediação O senador se comprometeu a ser um interlocutor das reivindicações dos sindicalistas nas conversas com o governo federal. Ele ponderou, no entanto, que a ideia é "encontrar um número realista", que não comprometa outros compromissos que demandarão recursos orçamentários. "Devido à situação atípica de 2009 que teve PIB negativo, propomos para o salário mínimo do ano que vem o PIB de 2010 mais a inflação. E em 2011 iremos querer o aumento com base nesse mesmo PIB de 2010", disse logo após a reunião o vice-presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira). PresençasTambém participaram do encontro o deputado federal e vice-presidente da UGT, Roberto Santiago; o senador Paulo Paim; o deputado federal Arnaldo Faria de Sá; o dirigente da CUT-DF, Antonio Mendes; e o secretário-geral da Nova Central, Moacir Tesh, entre outros dirigentes sindicais. (Fonte: Agência Sindical
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