O ministro disse que ir� manter a produ��o do super�vit prim�rio (economia que o governo faz para pagar a d�vida p�blica, n�o contando com o custeio p�blico), para reduzir a d�vida p�blica brasileira. "O Brasil tem um dos menores d�ficits do mundo e vamos continuar assim, porque o sistema de metas vai continuar sendo cumprido".

De acordo com Mantega o objetivo para esses pr�ximos quatro anos � reduzir os gastos do governo. "Dois mil e onze ser� ano de consolida��o fiscal", afirmou. E, segundo o ministro, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) vai receber menos recursos do Tesouro Nacional, diminuindo os subs�dios gastos pelo Estado e aumentando condi��es para que o setor privado possa fazer financiamentos a longo prazo.

A engenheira e coordenadora do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, deu �nfase ao aprimoramento do planejamento das a��es governamentais, melhorando a qualidade dos gastos e dos servi�os prestados aos cidad�os. Para isso, segundo ela, � essencial o aumento dos investimentos p�blicos e privados, que t�m papel virtuoso no crescimento econ�mico e de infraestrutura. "O que nos move � a convic��o de que o planejamento de boa qualidade gerencial nos leva a responder aos desafios da realidade nacional".

"Dilma gostaria de valorizar o planejamento, potencializar a��es de curto e m�dio prazo e mapear as de longo prazo para que o Brasil possa crescer e ser menos desigual. Como medidas priorit�rias ent�o, por exemplo, a melhoria da seguran�a, o combate �s drogas e o enfrentar disparidade entre os recursos dispon�veis e aquele que � necess�rio para cumprir a demanda. Queremos seguir modernizando a administra��o p�blica Federal focada no cidad�o", afirmou a coordenadora do PAC.

Como exemplo de pol�ticas nesse sentido ela citou a elimina��o das filas do INSS: "Quem poderia dizer h� alguns anos que n�s n�o ter�amos mais filas? Unifica��o da Receita Federal (Fazenda e Previdenci�ria) permitiu que tanto pessoa jur�dica como f�sica tenha uma �nica porta para bater".

Miriam falou ainda sobre continuar a ampliar e melhorar o atendimento governamental pela Internet, que de acordo com ela, j� conta com 80% dos servi�os realizados por meio eletr�nico; os servi�os de ouvidoria, com o objetivo de descobrir onde est�o os problemas na presta��o da administra��o e trabalhar com foco em resultados.

J� o economista Alexandre Tombini, que � o atual diretor de Normas do Banco Central (BC) e ainda vai depender da sabatina no Senado para ser ministro-diretor do BC, falou dos tr�s pilares da estrutura macroecon�mica brasileira: continuar com as metas de infla��o, regime simplificado e de f�cil entendimento para a sociedade e a presta��o de contas com transpar�ncia. "Esse regime precisa de transpar�ncia e isso vem sendo feito e vem sendo consolidado".

Tombini afirmou a import�ncia continuar com a redu��o das vulnerabilidades econ�micas no cen�rio internacional. "O Pa�s acumulou e vem acumulando reservas que nos d� seguran�a. Pela primeira vez na hist�ria o Brasil, tivemos condi��es de adotar medidas macroecon�micas de apoio � economia durante a crise. E � de conhecimento mundial a rapidez com que sa�mos da crise".