11/03/2009
Para Lula e Mantega, recuperação da economia brasileira virá logo O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda Guido Mantega tentaram minimizar o resultado negativo da forte queda de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2008. Mesmo desistindo da estimativa de um crescimento de 4% este ano - projeção que ficou totalmente fora da realidade após dos dados desta terça-feira (10) - o Governo bateu na tecla de que a recuperação virá logo. Lula afirmou acreditar numa recuperação da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, enquanto Mantega afirmou que ela já começou. "Nós tínhamos muito estoque e gastamos todo o estoque que tínhamos. Além disso, o crédito brasileiro começa a se normalizar. Vamos entrar em uma fase de retomada do crescimento", disse ele. Encontro extra-agenda A informação na Presidência foi de que essa reunião era para analisar a conjuntura após a queda brutal do PIB entre outubro e dezembro do ano passado de 3,6% e para Lula entender melhor o que está acontecendo. Somente depois de quase duas horas de atraso, a informação de que o presidente não iria ao encontro chegou ao congresso dos trabalhadores rurais. Mantega disse que dificilmente será alcançada a meta de crescimento de 4% do PIB, definida pelo Governo para este ano e preferiu não fazer novas projeções. Recessão técnica Segundo Mantega, o primeiro trimestre deste ano já apresenta recuperação de alguns setores importantes, como o da indústria automobilística e o da construção. Lula também se esquivou de fazer novas projeções. "Até porque cada dia é uma novidade, é um banco novo que quebra. Ninguém sabe ainda o tamanho do buraco nos Estados Unidos, do rombo na Europa", disse o presidente. "Mesmo se o crescimento do Brasil for próximo de zero, ainda seremos um dos poucos países emergentes que não entrarão em recessão, como a Europa e os Estados Unidos", argumentou Lula, lembrando o aumento nas obras de infraestrutura como uma alavanca importante para a retomada do crescimento. Política social Destacou que o crédito internacional ainda é um problema e questionou quem irá injetar os US$ 700 bilhões a US$ 800 bilhões considerados essenciais para retomar a liquidez mundial. "Esta não é uma crise para ficarmos chorando. Nem podemos aumentar o protecionismo, precisamos é de mais comércio", disse Lula. No Ministério da Fazenda, os técnicos vão rever as estimativas para a economia este ano. Mantega revelou que, no pacote habitacional que deve ser divulgado brevemente, não haverá desoneração de tributos. Redução do IOF Ele admitiu que o reflexo da desaceleração do último trimestre de 2008 já estava presente na arrecadação de janeiro e fevereiro, abaixo do esperado. "Não cogitamos reduzir o resultado primário. Temos uma lei flexível que permite usar a margem de 0,5% do PIB referente ao Projeto Piloto de Investimentos. Não vejo necessidade de mexer nisso. O Governo vai aumentar o investimento e tomar as medidas para manter o crescimento", disse. (Fonte: Valor Econômico; intertítulos do Diap)
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