16/03/2012
Coluna Econômica: ata do Copom reforça aposta na queda da Selic Divulgada nesta quinta-feira (15), a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reforça a aposta na queda acelerada da taxa Selic. Em relação à inflação, a ata registrou a quarta queda seguida do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) anual, indo de 6,5% em dezembro para 6,22% em janeiro. Decompondo, há uma queda substancial dos preços dos produtos comercializáveis (aqueles cujos preços são definidos internacionalmente), com variação anual de 3,97%. Na outra ponta, a maior pressão continua da inflação de serviços, com alta de 9.2% no ano, contra 7,89% em janeiro de 2011. *** Já o desempenho da atividade econômica mostrou pequena recuperação no final de 2011. Mas o crescimento anual continua desacelerando, de 3,% em novembro para 2,7% em dezembro. Em relação à atividade fabril, em janeiro houve recuo da produção em 14 dos 27 ramos de atividade, com queda maior no setor de veículos automotores (-30,7%). *** O ponto central da ata é a avaliação da economia internacional. Observou-se menor nível de aversão ao risco e alguma melhora na margem. Mas as incertezas continuam acima do usual. *** O Copom continua acreditando piamente que a taxa Selic influencia a inflação - apesar das evidências empíricas de que tem efeito irrelevante sobre consumo de famílias e de empresas. As projeções de inflação para 2012 estão dentro da meta. Caso a Selic ficassem em 10,5% ao ano e o dólar em R$ 1,70, a inflação cairia abaixo da meta de 4,5%. Em sua avaliação, o cenário internacional continua com efeitos desinflacionários, devido à redução do fluxo de comércio, moderação do fluxo de investimentos e condições de crédito mais restritivas. Some-se a isso o recuo das previsões de crescimento da economia brasileira. *** Não se considere um cenário pessimista. A oferta de crédito deve aumentar, tanto para pessoas físicas como jurídicas. A confiança dos consumidores permanece em patamares elevados. A atividade doméstica estará garantida pelas transferências públicas (fundamentalmente salário mínimo e previdência social), além de um mercado de trabalho robusto. Além disso, o recuo da inflação para o centro da meta contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos. *** A ata admite que a desaceleração da economia, no segundo semestre do ano passado, foi maior do que o desejado. Considera também que ocorreram mudanças significativas na economia brasileira levando a um recuo da chamada taxa neutra de juros - uma suposta taxa de equilíbrio que permitiria o melhor equilíbrio entre controle da inflação e crescimento. Os fatores que levam a essa conclusão são a redução dos prêmios de risco - consequência do cumprimento da meta de inflação pelo oitavo ano consecutivo, da estabilidade macroeconômica e de avanços institucionais. Em vista disso, espera-se que a taxa Selic se estabilize em patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos. Consumidor começa a reduzir inadimplência IGP-10 acelera para 0,27% em março BC 1: Copom diz que juros podem atingir mínima histórica BC 2: Copom considerou desaceleração acima do esperado Preços ao produtor sobem 0,4% nos EUA FMI aprova resgate para a Grécia
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